quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O Mar de Aral


O mar de Aral, na região desértica da Ásia Central, na ex-União Soviética, é um contínuo desastre humano e ambiental.
Em 1960 era o quarto maior lago do mundo. Desde então, seu tamanho diminuiu drasticamente, dos 67.000 Km² iniciais para cerca de 34.000 Km² atuais e, assim, é hoje o sexto maior lago do mundo. Atualmente, ele está dividido em duas bacias separadas: uma menor ao norte e uma maior ao sul. A continuar os atuais índices de redução o mar de Aral pode desaparecer dentro de trinta anos. 

O que causou tamanho desastre?


Por milhares de anos, o mar de Aral foi alimentado por dois grandes rios, o Amu Dar'ya e o Syr Dar'ya. Os afluentes que formam ambos os rios nascem nas montanhas a sudeste e correm para o mar de Aral ao norte, por mais de 2.000 Km, através dos desertos de Kyzyl kum e kara Kum. Até o inicio do século XX, havia um equilíbrio entre a água fornecida pelos rios  Amu Dar'ya e o Syr Dar'ya e o índice de evaporação do mar de Aral, que não possui escoadouro. Entretanto, para que a União Soviética pudesse se tornar auto-suficiente na produção de algodão, foi decretado, em 1918, que as águas dos dois rios que supriam o mar de Aral fossem desviadas para irrigar os milhões de acres de plantações. Como resultado dessa decisão,  o mar de Aral se tornou um pesadelo ecológico e ambiental, afetando cerca de 35 milhões de pessoas.
À medida que o mar de Aral encolhe, vastas áreas do fundo do mar, anteriormente submersas, ficam expostas. Esse novo sedimento, longe de ser rico e produtivo, contém grande quantidade de cloreto e sulfato de sódio. A concentração de sal é tão alta que somente uma espécie de planta cresce nele. Ou seja, é muito salgado para qualquer outra coisa. Por outro lado, o vento que sopra por essas terras, quase desérticas, levanta o sal e a poeira que são carregados por toda a região do Aral. Os sais causam grande prejuízo à safra do algodão e também afetam a vegetação da bacia do Aral. Além disso, cobram um alto preço dos seres humanos: a seca e a poeira salgada têm causado doenças respiratórias e oftalmológicas. Casos de câncer de garganta têm aumentado, dramaticamente, nos últimos trinta anos. A água potável da região tornou-se tão contaminada que muitas pessoas sofrem de distúrbios intestinais. A despeito desses danos causados à região pelo moribundo mar de Aral, a irrigação para a produção do algodão continua. O solo em muitos dos campos vem se tornando cada vez mais salgado em razão dos baixos níveis de água corrente e subterrânea, exigindo, portanto, mais irrigação para manter os mesmos níveis de produção. Isso significa que mais água é desviada do mar de Aral, fazendo que ele se reduza ainda mais.

A diminuição progressiva do Mar de Aral
                                                                       A diminuição progressiva do Mar de Aral
                                                       Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/mar-aral.htm

O mar de Aral poderia ser salvo? 


Somente por meio de um esforço concentrado e cooperativo dos países que constituem a bacia do Aral. Percebendo isso, os novos Estados independentes, Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Turcomenistão, deram os primeiros passos, assinando um acordo formal em 1992 para compartilhar as águas do Amu Dar’ya e Syr Dar’ya. Adicionalmente, esses Estados participam de uma discussão para criar um conselho que venha supervisionar e coordenar o gerenciamento dos recursos da bacia. Ainda que a recuperação completa do mar de Aral não seja possível, é viável manter a superfície atual e, até mesmo, elevar o nível do pequeno mar de Aral do norte. Se isso for conseguido, os níveis atuais de salinidade serão reduzidos.

Fonte: Fundamentos de Geologia - Reed Wicander & James S. Monroe - adaptado com autorização de Stephen Dutch, James S. Monroe e Joseph Moran, Earth Science (Minneapolis/St. Paul: West Publishing Co.).

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Terras Raras


São 17 elementos químicos muito parecidos,mas que diferem no número de elétrons em uma das camadas da eletrosfera do átomo.
São agrupados em uma mesma família na tabela periódica porque ocorrem juntos na natureza e são quimicamente semelhantes.

Nomes: Lantânio, Neodímio, Cério, Praseodímio, Promécio, Samário, Európio, Gadolínio, Térbio, Disprósio, Hólmio, Érbio, Túlio, Itérbio, ÍtrioEscândio e Lutécio. A exceção do Escândio e do Ítrio, todos os outros são integrantes da série dos Lantanídeos.
Apesar do nome sugerir, esses metais não são tão raros como o ouro, por exemplo.

Matéria-prima: elementos das Terras Raras produzem de superímãs a gadgets para a indústria da tecnologia.


Extração


O uso de retroescavadeira muitas vezes não é realizado por detalhes técnicos e indisposições no solo, assim são empregados produtos químicos em forma de solução que, ao circular num caminho previamente perfurado,  removem os minérios de interesse. A alguns metros ou quilômetros dali, há um sistema de contenção. Logo após, os sólidos são retirados e seguem para processamento.


O grande problema nesse mecanismo é que os produtos químicos utilizados (como o sulfato de amônia) se disseminam na natureza (adentrando no solo) e podem causar diversos impactos negativos ao ambiente.

Fonte: Especial Jornal O Tempo -  Belo Horizonte, 13 de Setembro de 2013.
           http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/terra-rara/

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Crisotilo


   Mineral : Crisotilo

Crisotilo é um mineral que pertence á classe dos silicatos, subclasse filossilicatos. É um dos minerais do grupo dos asbesto, de longe o mais extraído. trata-se de um silicato de magnésio hidratado de hábito acicular e dureza igual a 2,5. densidade relativa igual de 2,55, brilho sedoso ou graxo e cor variando de verde, amarelo-esverdeado a cinza-esverdeado. Muito procurado devido suas propriedades fibrosas de combustibilidade e baixa condutividade térmica, no entanto, tem sérias consequências sobre a saúde humana, precisamente devido sua natureza fibrosa -  podendo causar câncer de pulmão.


  

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Site Interessantes: 


Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

http://www.cprm.gov.br/

Departamento Nacional de Produção Mineral

http://www.dnpm.gov.br/

Museu de Ciência e Técnica -  Escola de Minas UFOP- MG

http://www.museu.em.ufop.br/museu/

Museu "Heinz Ebert" - UNESP

http://www.rc.unesp.br/museudpm/

Aragonita

Aragonita
Mineral: Aragonita
 A Aragonita  é um carbonato de cálcio, polimorfo da calcita (CaCO3). Possui hábito Piramidal acicular, tabular ou pseudo-hexagonal e clivagem imperfeita. Sua dureza varia entre 3,5 - 4 na escala de Mohs e possui densidade relativa igual a  2,95. Seu brilho é vítreo e sua cor varia entre  Incolor, branco, amarelo-pálido e colorida variavelmente. Podendo ser Transparente a translúcida.

Em fontes termais, está associado a camadas de gipso e depósitos de minério de ferro, onde podem ocorrer as formas que se assemelham a coral, chamadas de flor do ferro. Distingue-se da calcita por sua densidade relativa mais elevada e pela ausência de clivagem romboédrica.

 É menos estável do que a calcita e muito menos comum, e é utilizada na fabricação de cimentos, corretor de pH em solos ácidos.